A convite da Sato Company, eu conferi o filme "My Hero Academia - 2 Heróis: O Filme" que vai estrear dia 08 de Agosto em cinemas de todo o Brasil como parte do "JFX (Japan Film Experience) Anime" o "Festival" de cinema da Sato que traz filmes japoneses pros cinemas brasileiros em seções limitadas.
Nós do Universo Rider estamos acompanhando o JFX desde antes da proposta do Festival ser divulgada, a um tempo atrás escrevemos as críticas dos filmes exibidos numa edição anterior do evento o "JFX Ação" e dizer isso é importante pra destacar um dos pontos positivos não só do filme mas de toda a campanha de divulgação do mesmo: A Sato está ouvindo os fãs (e a "imprensa"). A campanha de divulgação da "versão brasileira" do filme vem após as muitas críticas ao que aconteceu com o não tão conhecido "Brave Storm" que teve uma dublagem de qualidade e gosto tão duvidosos que não dava pra diferenciar dos clássicos do "Tela Class", dessa vez a divulgação de My Hero Academia 2 Heróis usou a dublagem pra tornar o filme ainda mais atrativo, divulgando o estúdio, a diretora e claro o elenco de dubladores cheio de nomes conhecidos e respeitados no meio da dublagem. E sobre a dublagem não tem muito do que reclamar, o trabalho está excelente (eu particularmente me incomodo um pouco com o uso de "chan" num apelido, mas tem quem goste e eu não saberia adaptar melhor).
Nós do Universo Rider estamos acompanhando o JFX desde antes da proposta do Festival ser divulgada, a um tempo atrás escrevemos as críticas dos filmes exibidos numa edição anterior do evento o "JFX Ação" e dizer isso é importante pra destacar um dos pontos positivos não só do filme mas de toda a campanha de divulgação do mesmo: A Sato está ouvindo os fãs (e a "imprensa"). A campanha de divulgação da "versão brasileira" do filme vem após as muitas críticas ao que aconteceu com o não tão conhecido "Brave Storm" que teve uma dublagem de qualidade e gosto tão duvidosos que não dava pra diferenciar dos clássicos do "Tela Class", dessa vez a divulgação de My Hero Academia 2 Heróis usou a dublagem pra tornar o filme ainda mais atrativo, divulgando o estúdio, a diretora e claro o elenco de dubladores cheio de nomes conhecidos e respeitados no meio da dublagem. E sobre a dublagem não tem muito do que reclamar, o trabalho está excelente (eu particularmente me incomodo um pouco com o uso de "chan" num apelido, mas tem quem goste e eu não saberia adaptar melhor).
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| Guilherme Briggs (Superman, Cosmo, Buzz Lightyear e ALL MIGHT) (Foto: Divulgação/Internet) |
Mas, o que é My Hero Academia? Você talvez esteja se perguntando.
O mangá/anime My Hero Academia (Boku no Hero Academia) se passa num mundo onde 80% da população possui algum tipo de Super-Poder, chamados nesse mundo de "individualidades", numa sociedade como essas existem aqueles que usam seus dons para o mal e se tornam Super Vilões, e claro, os Super Heróis que lutam pela paz e pela justiça. O Herói número 1 do mundo é o All Might "o simbolo da paz".
Como ser Super Herói não é bagunça, existem ESCOLAS para Super Heróis e é numa dessas onde está o nosso protagonista: o adolescente Izuku Midoriya que sonha em se tornar um grande herói assim como o seu ídolo o All Might, porém o pequeno Midoriya tem uma grande desvantagem, ele nasceu como parte da minoria da população que não possui individualidade. A situação dele muda quando All Might em segredo lhe transfere o dom dele o "One for All" e a partir daí Midoriya está mais próximo de realizar seus sonhos.
O mangá/anime My Hero Academia (Boku no Hero Academia) se passa num mundo onde 80% da população possui algum tipo de Super-Poder, chamados nesse mundo de "individualidades", numa sociedade como essas existem aqueles que usam seus dons para o mal e se tornam Super Vilões, e claro, os Super Heróis que lutam pela paz e pela justiça. O Herói número 1 do mundo é o All Might "o simbolo da paz".
Como ser Super Herói não é bagunça, existem ESCOLAS para Super Heróis e é numa dessas onde está o nosso protagonista: o adolescente Izuku Midoriya que sonha em se tornar um grande herói assim como o seu ídolo o All Might, porém o pequeno Midoriya tem uma grande desvantagem, ele nasceu como parte da minoria da população que não possui individualidade. A situação dele muda quando All Might em segredo lhe transfere o dom dele o "One for All" e a partir daí Midoriya está mais próximo de realizar seus sonhos.
E é sobre este jovem protagonista do filme que vamos falar aqui!
O Midoriya (apelidado de Deku, pra quem não quiser ser tão formal), vem como parte de uma tendencia atual de personagens que são fãs daqueles que "alicerçaram" a história em que estão inseridos, vemos isso em personagens de diversas sagas do cinema como Star Wars (tanto na nova leva de protagonistas como no próprio Luke da trilogia clássica), na Marvel dos cinemas (principalmente com Peter Parker), na DC dos cinemas (principalmente em Shazam), e mesmo em produções mais antigas como a paródia/faroeste "Meu Nome é Ninguém" protagonizada por Terence Hill. No Tokusatsu tivemos isso em personagens como o Mirai em Ultraman Mebius, Gai em Kaizoku Sentai Gokayger e Asumu em Kamen Rider Hibiki, este sentimento de admiração e de querer parecer com alguém é fácil de se identificar e diminui a distância que os elementos "fantasiosos" colocam entre nós e os personagens fictícios, embora não façamos parte daquele mundo mas conseguimos facilmente nos ver naquelas situações absurdas pelos olhos dos personagens.
Todo o filme "2 Heróis" é centrado e movido por esse sentimento de admiração, All Might é a pessoa mais admirada desse mundo, o quanto esse mundo depende de ter essa figura pra admirar? Deku sempre sonhou em ser igual ao All Might, mas o quão horrível e deprimente seria a vida dele se ele não pudesse? Essas e outras questões são abordadas nesse filme de uma forma bem bonita, as relações e vínculos criadas por essa admiração sustentam o filme enquanto as partes de 'Super Herói" e "Shounen de Porrada" se contem no clichê usado como plano de fundo, os torneios não importam, os vilões não importam, as explosões não importam, tudo que importa são os sentimentos dos personagens em relação aqueles que admiram.
My Hero Academia: 2 Heróis - O Filme, é sensacional: Um filme com uma boa animação, uma boa história e uma ótima dublagem.
Pra saber onde e quando assistir, acesse o site do JFX Anime 2019, ou procure nas redes sociais da Sato Company.
O Midoriya (apelidado de Deku, pra quem não quiser ser tão formal), vem como parte de uma tendencia atual de personagens que são fãs daqueles que "alicerçaram" a história em que estão inseridos, vemos isso em personagens de diversas sagas do cinema como Star Wars (tanto na nova leva de protagonistas como no próprio Luke da trilogia clássica), na Marvel dos cinemas (principalmente com Peter Parker), na DC dos cinemas (principalmente em Shazam), e mesmo em produções mais antigas como a paródia/faroeste "Meu Nome é Ninguém" protagonizada por Terence Hill. No Tokusatsu tivemos isso em personagens como o Mirai em Ultraman Mebius, Gai em Kaizoku Sentai Gokayger e Asumu em Kamen Rider Hibiki, este sentimento de admiração e de querer parecer com alguém é fácil de se identificar e diminui a distância que os elementos "fantasiosos" colocam entre nós e os personagens fictícios, embora não façamos parte daquele mundo mas conseguimos facilmente nos ver naquelas situações absurdas pelos olhos dos personagens.
Todo o filme "2 Heróis" é centrado e movido por esse sentimento de admiração, All Might é a pessoa mais admirada desse mundo, o quanto esse mundo depende de ter essa figura pra admirar? Deku sempre sonhou em ser igual ao All Might, mas o quão horrível e deprimente seria a vida dele se ele não pudesse? Essas e outras questões são abordadas nesse filme de uma forma bem bonita, as relações e vínculos criadas por essa admiração sustentam o filme enquanto as partes de 'Super Herói" e "Shounen de Porrada" se contem no clichê usado como plano de fundo, os torneios não importam, os vilões não importam, as explosões não importam, tudo que importa são os sentimentos dos personagens em relação aqueles que admiram.
My Hero Academia: 2 Heróis - O Filme, é sensacional: Um filme com uma boa animação, uma boa história e uma ótima dublagem.
Pra saber onde e quando assistir, acesse o site do JFX Anime 2019, ou procure nas redes sociais da Sato Company.
(Cê quer q eu dê uma Nota?
8/10 meu parça)
8/10 meu parça)
Mas agora que já falamos do filme maravilhoso vamos à parte do clickbait feito especialmente pros Toku-otakus (Afinal, somos o blog Universo Rider e não o Universo I Love Boku).
Precisamos falar sobre o Sougo.
A série Kamen Rider Zi-o é a 20ª série "Heisei Rider" feita em comemoração ao marco dos 20 Heisei, homenagem ao fim da Era Heisei e claro a comemoração de 80 anos do mestre Shoutaro Ishinomori, o criador não sé de Kamen Rider mas também de Cyborg 009, do primeiro Sentai: Gorenger e de diversos heróis de Tokusatsu feitos dos anos 70 aos anos 90. Essa não é a primeira produção comemorativa no Tokusatsu, tivemos séries como Gokaiger, Mebius (inclusive citadas acima), Kamen Rider Decade, o especial Kamen Rider ZX, Kamen Rider Fourze (sim, é) entre outras...
Então os japoneses já tinham ideia de como fazer uma série comemorativa né? Não tem como ser 500 vezes pior que as anteriores, tem? Poisé, Kamen Rider Zi-o deu um show de como surpreender as pessoas (negativamente), principalmente em seu começo.
Kamen Rider Zi-o conta a história de Tokiwa Sougo, um jovem que assim como Deku tem um sonho, Sougo quer ser rei. Viajantes do tempo vindo do futuro chegam e revelam que na verdade Sougo um dia vai se tornar um Rei tirano e trazer dor, sofrimento e destruição pra humanidade, e assim começa a jornada do nosso herói em busca dos poderes de todos os Riders ao invés de fazer faculdade, pra um dia se tornar um grande governante. (sim, logo no primeiro episódio da série ele deixa claro que não precisa estudar, afinal ele só quer governar milhões de pessoas, nada d+)
No caso de Deku o sonho de se tornar herói se origina de duas coisas: a admiração pelo seu herói o All Might e o desejo sincero de salvar as pessoas. Já no caso do Sougo ele não tem certeza do porque quer ser rei, ele simplesmente quer e tem a convicção de que esse é o "destino" dele. E esse é outro ponto que separa Sougo e Deku, Deku não nasceu pra ser herói e de certo modo ele entende isso, enquanto Sougo é agraciado com um servo que vem do futuro lhe trazendo as ferramentas necessárias pra se tornar o Kamen Rider Zi-o, Deku tem que lidar com o fato de que é um "sem dom", parte de uma minoria que não tem poderes, Sougo é especial, Deku não.
Mas e sobre as homenagens? Afinal é uma série comemorativa, nós admiramos os Kamen Riders assim como o Deku admira o All Might né? Zi-o vai mostrar algo assim né? Mais ou menos...
No primeiro episódio de Zi-o ele viaja pra menos de um ano no passado, época em que ocorriam os eventos do nosso querido Kamen Rider Build, vemos novamente a dupla (ou shippe) Sento e Banjo lutando contra um Smash, vemos novamente a "Sky Wall" e isso deixa muitos animados, parece difícil sentir nostalgia por algo que literalmente terminou na semana passada, mas acompanhamos a série por uma e temos um certo carinho. Mas vamos lá, Kamen Rider Build, a série q tinha acabado na semana anterior (bem, se desconsiderar o rico material que tá saindo depois da série de TV), os eventos do fim da série ainda estavam fresquinhos na cabeça, e como Zi-o lidaria com eles? Como Build seria homenageado? Se Build se passava num mundo diferente dos outros "Legend Riders" e Zi-o está se encontrando com ele, então Zi-o se passa na mesma Terra do Build, ou Zi-o está viajando entre mundos paralelos? Zi-o poderia lidar com isso, ou ignorar isso, mas eles resolveram criar uma terceira opção: usar a narrativa da série pra tornar Build e seus acontecimentos irrelevantes, a história do Build foi apagada.
Nos dois primeiros episódios de Zi-o Sento não é tão gênio assim, Banjo não é tão forte assim, e ao invés de qualquer membro do núcleo de Zi-o se perguntar "Poxa, porque que tem uma parede enorme dividindo o Japão, como que eu nunca percebi isso?", são Sento e Banjo que se impressionam com algo pequeno que é viajar só um ano no tempo. Os papeis de admirador e admirado parecem trocados, o jeito que Zi-o homenageia os Riders é como se alguém pegasse um álbum de fotos da pessoa e queimasse na frente dela. (seria isso uma referência a Decade?)
Um dos elementos chave que My Hero e Zi-o também tem em comum é a 'passagem de tocha' que acontece com os poderes. O "One for All" é um poder que o All Might recebeu de alguém, e escolheu dar ao Deku, não porque era esse o destino ou porque o Deku queria, mas porque ele viu no Deku qualidades que ele admirava, ele escolheu Deku como sucessor e discípulo. Já no caso de Zi-o os poderes, vivencias e valores dos Riders são resumidos à pequenos objetos sem valor chamados de "Rider Watch", que muitas vezes são simplesmente entregues ao Sougo, mesmo que ele seja apenas um jovem desconhecido e que parece megalomaníaco.
Precisamos falar sobre o Sougo.
A série Kamen Rider Zi-o é a 20ª série "Heisei Rider" feita em comemoração ao marco dos 20 Heisei, homenagem ao fim da Era Heisei e claro a comemoração de 80 anos do mestre Shoutaro Ishinomori, o criador não sé de Kamen Rider mas também de Cyborg 009, do primeiro Sentai: Gorenger e de diversos heróis de Tokusatsu feitos dos anos 70 aos anos 90. Essa não é a primeira produção comemorativa no Tokusatsu, tivemos séries como Gokaiger, Mebius (inclusive citadas acima), Kamen Rider Decade, o especial Kamen Rider ZX, Kamen Rider Fourze (sim, é) entre outras...
Então os japoneses já tinham ideia de como fazer uma série comemorativa né? Não tem como ser 500 vezes pior que as anteriores, tem? Poisé, Kamen Rider Zi-o deu um show de como surpreender as pessoas (negativamente), principalmente em seu começo.
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| Kamen Rider Zi-o e Geitz, ao lado dos Co-protagonistas da série anterior: Kamen Rider Build |
Kamen Rider Zi-o conta a história de Tokiwa Sougo, um jovem que assim como Deku tem um sonho, Sougo quer ser rei. Viajantes do tempo vindo do futuro chegam e revelam que na verdade Sougo um dia vai se tornar um Rei tirano e trazer dor, sofrimento e destruição pra humanidade, e assim começa a jornada do nosso herói em busca dos poderes de todos os Riders ao invés de fazer faculdade, pra um dia se tornar um grande governante. (sim, logo no primeiro episódio da série ele deixa claro que não precisa estudar, afinal ele só quer governar milhões de pessoas, nada d+)
No caso de Deku o sonho de se tornar herói se origina de duas coisas: a admiração pelo seu herói o All Might e o desejo sincero de salvar as pessoas. Já no caso do Sougo ele não tem certeza do porque quer ser rei, ele simplesmente quer e tem a convicção de que esse é o "destino" dele. E esse é outro ponto que separa Sougo e Deku, Deku não nasceu pra ser herói e de certo modo ele entende isso, enquanto Sougo é agraciado com um servo que vem do futuro lhe trazendo as ferramentas necessárias pra se tornar o Kamen Rider Zi-o, Deku tem que lidar com o fato de que é um "sem dom", parte de uma minoria que não tem poderes, Sougo é especial, Deku não.
Mas e sobre as homenagens? Afinal é uma série comemorativa, nós admiramos os Kamen Riders assim como o Deku admira o All Might né? Zi-o vai mostrar algo assim né? Mais ou menos...
No primeiro episódio de Zi-o ele viaja pra menos de um ano no passado, época em que ocorriam os eventos do nosso querido Kamen Rider Build, vemos novamente a dupla (ou shippe) Sento e Banjo lutando contra um Smash, vemos novamente a "Sky Wall" e isso deixa muitos animados, parece difícil sentir nostalgia por algo que literalmente terminou na semana passada, mas acompanhamos a série por uma e temos um certo carinho. Mas vamos lá, Kamen Rider Build, a série q tinha acabado na semana anterior (bem, se desconsiderar o rico material que tá saindo depois da série de TV), os eventos do fim da série ainda estavam fresquinhos na cabeça, e como Zi-o lidaria com eles? Como Build seria homenageado? Se Build se passava num mundo diferente dos outros "Legend Riders" e Zi-o está se encontrando com ele, então Zi-o se passa na mesma Terra do Build, ou Zi-o está viajando entre mundos paralelos? Zi-o poderia lidar com isso, ou ignorar isso, mas eles resolveram criar uma terceira opção: usar a narrativa da série pra tornar Build e seus acontecimentos irrelevantes, a história do Build foi apagada.
Nos dois primeiros episódios de Zi-o Sento não é tão gênio assim, Banjo não é tão forte assim, e ao invés de qualquer membro do núcleo de Zi-o se perguntar "Poxa, porque que tem uma parede enorme dividindo o Japão, como que eu nunca percebi isso?", são Sento e Banjo que se impressionam com algo pequeno que é viajar só um ano no tempo. Os papeis de admirador e admirado parecem trocados, o jeito que Zi-o homenageia os Riders é como se alguém pegasse um álbum de fotos da pessoa e queimasse na frente dela. (seria isso uma referência a Decade?)
Um dos elementos chave que My Hero e Zi-o também tem em comum é a 'passagem de tocha' que acontece com os poderes. O "One for All" é um poder que o All Might recebeu de alguém, e escolheu dar ao Deku, não porque era esse o destino ou porque o Deku queria, mas porque ele viu no Deku qualidades que ele admirava, ele escolheu Deku como sucessor e discípulo. Já no caso de Zi-o os poderes, vivencias e valores dos Riders são resumidos à pequenos objetos sem valor chamados de "Rider Watch", que muitas vezes são simplesmente entregues ao Sougo, mesmo que ele seja apenas um jovem desconhecido e que parece megalomaníaco.
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