quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Postado por JARDEL (Otoya) 22:01 in , , ,
Continuando com os filmes do Festival de Ação Japonês realizado pela Sato Company, hoje falaremos de um filme de Tokusatsu, o remake das séries Red Baron e Silver Kamen: BraveStorm!

O filme BraveStorm é um projeto do Junya Okabe, que já participou em várias produções de Tokusatsu seja na parte de efeitos visuaias ou como produtor, mas pela primeira vez chamou pra si a responsabilidade de fazer o filme dele, ele é o produtor, diretor, roteirista, editor, etc...
A proposta do filme é fazer o que as séries de Tokusatsu não fizeram, atualizar a produção para tentar se adequar as tecnologias disponíveis nos dias de hoje, afinal, depois de mostrar um vídeo de um Ultraman todo em CGI numa aparência um pouco mais "realista" (e que animou muitos desavisados internacionais) a Tsuburaya continua jogando terra em Suit Actor. 




E se tratando da parte visual o filme consegue cumprir bem a proposta, os alienígenas/monstros possuem uma aparência bem mais "hollywoodiana" do que o que é visto comumente nas séries de Tokusatsu, o herói Silver Kamen tem um visual próximo de Tokus com uma proposta um pouco mais atualizada como os filmes Kamen Rider The First e The Next, e os robôs são LINDÕES.


Shunsuke Daito como Koji Kasuga/Silver Kamen


Por outro lado, o roteiro não é tão atual, defeitos e vícios comuns em Tokus e animes antigos contrastam com toda a proposta de modernização que está no visual do filme, a história simples do "Bem vs Mal" consegue abordar todos os clichês possíveis, desde os viajantes de um futuro ruim (alô Trunks), à promessas de infância (alô Keitarô), e até mesmo uma pessoa querida usada de refém (alô Misora), mas os clichês não são um problema, na verdade tornam o filme incrivelmente identificável e nostálgico independente de você conhecer ou não os personagens que o filme homenageia de forma direta porque os clichês são universais (e LINDOS). Algo que me incomoda é a necessidade do filme de explicar excessivamente tudo nos mínimos detalhes, e diferente dos Uchuu Keijis por exemplo que usavam o narrador pra explicar algumas "ciências das coisas" ou descrever os sentimentos intensos de um personagem, aqui isso tudo está em diálogos nem um pouco naturais, mal escritos e muito repetitivos (no nível Cavaleiros dos Zodíaco)



A dublagem do filme consegue ressaltar os problemas de uma forma peculiar, as gírias e coloquialismos em alguns pontos e a falta ou ausência de adaptação deixando as falas mecânicas em outros, dão ao filme um tom de paródia e impedem qualquer tentativa do expectador de levar o filme a sério. 

BraveStorm não vai ser o melhor filme de Tokusatsu que você vai assistir, mas é uma ótima pedida pra quem quer ir no cinema se divertir descompromissadamente, ver robôs gigantes, um herói marrento do futuro, um herói meio problemático do presente, aliens, ciborgues e uma cena da Chihiro Yamamoto usando a espada simplesmente PORQUE É LEGAL.



O filme BraveStorm será exibido em 33 salas de cinema em 28 cidades, nos dias 22, 26 e 28 de setembro. 
Para mais informações acesse o site: Festival de Acão Japones.

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